No ranking parcial da Publishnews, o livro “Talvez você deva conversar com alguém” está entre os dez livros de não ficção mais vendidos no Brasil em 2022.
No ranking Seja Leve (que acabei de inventar hahaha), o livro tá no topo também e é um dos melhores do ano! 🤩
Nesta resenha, você vai saber:
🔵 Primeiro a sinopse
🔵 Quem é a autora
🔵 O que eu achei do livro
🔵 Como ficam o sigilo e a confidencialidade dos pacientes
🔵 As 6 ideias que mais fizeram sentido pra mim (infográfico gratuito pra baixar)
🔵 6 curiosidades que descobri por aí
🔵 Links para aprofundar
🔵 Quer comprar o livro?
Então vamo começar!?
Primeiro, a sinopse
Talvez você deva conversar com alguém foi lançado no Brasil em 2020 pela Editoria Vestígio, do Grupo Autêntica.
Leia a sinopse:
De modo geral, buscamos a ajuda de um terapeuta para melhor compreender as angústias, os medos, a culpa ou quaisquer outros sentimentos que nos causam desconforto e sofrimento. Mas quantos de nós já paramos para perguntar: o terapeuta está imune à gama de questões que ele auxilia seus pacientes a dirimir e superar, dia após dia? A autora best-seller e terapeuta Lori Gottlieb nos mostra que a resposta a essa pergunta traz revelações surpreendentes.
Quando ela se vê emocionalmente incapaz de gerenciar uma situação que perturba sua vida, uma amiga lhe faz uma sugestão: talvez você deva conversar com alguém.
Combinando histórias reunidas a partir de sua rica trajetória como terapeuta (distribuídas entre quatro personagens inesquecíveis) à sua própria experiência como paciente, Lori nos oferece um relato afetuoso, leve e comovente sobre a universalidade de nossas perguntas e ansiedades, e joga luz sobre o que há de mais misterioso em nós, afirmando nossa capacidade de mudar nossas vidas.
Uma jornada emocionante de autodescoberta, uma homenagem à natureza humana e um lembrete sobre a importância de sermos ouvidos, mas também de sabermos ouvir. Um livro sobre a importância dos encontros, dos afetos e da coragem de todos os que partimos para a aventura do autoconhecimento.
Quem é a autora?
É a Lori Gottlieb, jornalista, psicoterapeuta e escritora americana de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Além de atender pacientes, hoje ela apresenta o podcast “Dear Therapists” junto com o terapeuta Guy Winch, autor do livro “Como curar suas feridas emocionais”, da Editora Sextante.
Também é colaboradora da revista “The Atlantic”, onde responde a perguntas de leitores na coluna “Dear Therapist” .
O que achei de Talvez você deva conversar com alguém?
Apenas AMEI! Não é um livro só pra quem é da área de Psicologia, nem é uma leitura técnica, pesada, teórica e engessada. É um livro pra todo mundo que gosta de terapia e de histórias.
Histórias da vida real contadas de um jeito leve, sensível, intenso e acolhedor, a partir da experiência da autora como terapeuta e de quatro pacientes atendidos por ela:
🔵 John, um produtor de Hollywood de 40 e poucos anos
🔵 Julie, uma professora de 33 que luta contra um câncer terminal
🔵 Rita, uma senhora divorciada com planos de se matar em seu próximo aniversário
🔵 Charlotte, uma garota ansiosa que tem problemas com o álcool
É muito interessante acompanhar como a relação terapeuta x paciente vai se desenvolvendo ao longo das sessões de terapia e como os personagens vão progredindo a partir de seus altos e baixos. Vida real, né gente? Impossível não se identificar!
Além de compartilhar os bastidores da sua vivência como terapeuta, Lori compartilha a própria experiência como paciente.
Ela decidiu começar a terapia depois de um acontecimento inesperado e, mesmo sendo terapeuta, não foi um começo fácil. Ao longo do livro, ela vai contando tudo de um jeito leve e espirituoso – e às vezes dramático também!
Pra mim, essa parte foi ótima para humanizar a figura do terapeuta, que muitas vezes é visto como um ser superior, iluminado, evoluído, autossuficiente e dotado de toda a sabedoria. E tudo não passa de estereótipo, né gente? Terapeutas são seres humanos como eu e você.
E o sigilo e a confidencialidade dos pacientes, como ficam?
Me fiz essa pergunta assim que li o subtítulo do livro: “Uma terapeuta, o terapeuta dela e a vida de todos nós”. Terminei de ler essa última parte e pensei: vida? ela vai expor a vida de alguém? Mas não é antiético?
Com essa dúvida, comecei a leitura e me deparei com uma nota da autora logo na primeira página. Veja 👇
“O que este livro pergunta é: “Como mudamos?”, e o que ele responde é: “ao nos relacionarmos com os outros. As relações que descrevo aqui, entre terapeutas e pacientes, exigem uma confiança sagrada para que possa ocorrer qualquer mudança. Além de obter autorizações por escrito, esforcei-me, enormemente, para omitir identidades e quaisquer detalhes reconhecíveis e, em alguns casos, fatos e circunstâncias da vida de alguns pacientes foram atribuídos a apenas um deles.
Todas as mudanças foram pensadas com cuidado e escolhidas meticulosamente para que permanecessem fiéis ao espírito de cada história e, ao mesmo tempo, também servissem ao objetivo principal: revelar nossa humanidade comum para que possamos nos enxergar com mais clareza. O que equivale a dizer: se você se vir nestas páginas, é tanto coincidente quanto intencional”.
Ela também falou sobre o assunto nesta entrevista para o Jornal Estado de Minas em 2020, ano de lançamento do livro. Separei um trechinho pra você 👇
“Todas as pessoas que aparecem no livro não estavam mais em tratamento. Senti que não poderia escrever sobre elas e trabalhar com elas ao mesmo tempo”, esclarece. “Também tive a preocupação de alterar qualquer detalhe que as identificasse, para proteger a confidencialidade de suas histórias pessoais”.
Infográfico: As 6 ideias que mais fizeram sentido pra mim
Vocês adoram um infográfico, né? Eu também! 😊
Esse aqui é um resuminho das ideias do livro que mais fizeram sentido pra mim. Podem baixar e compartilhar à vontade, ok? É só clicar em cima da imagem e depois em “Salvar”.
6 curiosidades que descobri por aí
🔵 Lori começou sua carreira como jornalista, escrevendo roteiros para Friends, Plantão Médico e outras séries da NBC. Ela pediu demissão do emprego pra cursar Medicina na Universidade de Stanford, na Califórnia, mas acabou desistindo e voltando para o Jornalismo. Só dez anos depois veio a decisão de migrar pra Psicologia (talvez eu faça o mesmo um dia! hahah)
🔵 “Talvez você deva conversar com alguém” não é o primeiro livro da autora. Ela tem quatro livros publicados, sendo que o primeiro foi lançado ainda na faculdade de Medicina.
🔵 Em 2022, ela lançou a versão workbook de Talvez você deva conversar com alguém. O novo livro reúne exercícios e orientações práticas pra ajudar o leitor a revisar e mudar a própria história.
🔵 Reparou que a capa do livro é uma caixa de lenço de papel? Quem faz terapia com certeza pegou essa ref! hahaha
🔵 De acordo com essa matéria da revista Vogue, o livro Talvez você deva conversar com alguém vai virar série de TV da ABC. Há rumores de que a autora vai se aventurar como atriz e interpretar a terapeuta da produção, mas tô achando meio too much, hein? hahaha
🔵 Dizeeeeem por aí que John, um dos personagens do livro, seria David Shore, criador das séries House e The Good Doctor. Se é verdade ou não, nunca saberemos! hahaha 🙊
Links para aprofundar
Curtiu a resenha, leitor (a) querido (a)?
Aqui tem mais conteúdo sobre o livro e a autora pra você 👇👇👇
🔵 Como mudar a nossa história pode mudar a nossa vida (vídeo TEDxPhiladelphia 2019)
🔵 Entrevista para a revista Veja sobre pandemia e saúde mental
🔵 Trecho do livro – revista Gama
Quer comprar o livro?
Agora um jabá básico, se você me permite! Eu faço parte do Programa de Associados Amazon e recebo uma pequena comissão sempre que alguém compra um livro pela minha recomendação.
Então, se você quiser comprar o livro “Talvez você deva conversar com alguém” e ainda apoiar o meu trabalho, esse é o link.
O preço é o mesmo, você não vai pagar nada a mais por isso, ok? E toda a compra será pelo site oficial da Amazon Brasil.
Leia também
Se você também ama a combinação terapia + histórias, te indico a série “Terapia de Casal”, exibida pela GloboPlay.
A primeira temporada acompanha as sessões de terapia de quatro casais reais: Annie & Mau, Lauren & Sarah, Elaine & DeSean e Evelyn & Alan.
Alguns têm 10, 20 anos de casamento, outros casaram há poucos anos. Todos são atendidos pela Dra. Orna Guralnik, psicanalista e psicóloga clínica com 26 anos de experiência.
Para saber mais, dá uma lida neste post aqui.
Fim do post e hora de saber: já leu o livro Talvez você deva conversar com alguém? O que achou da proposta e das ideias da autora? E o que você pensa sobre a questão do sigilo e da privacidade? Deixe o seu comentário aqui embaixo 👇👇